Acordo de acção concertada na Zona Euro já dá frutos
O acordo alcançado entre os países da Zona Euro para garantir a estabilização do sistema financeiro, que deverá levar os vários Estados a aprovarem planos individuais até 4ª feira, está já a surtir efeitos. As acções dos principais bancos europeus estão em forte recuperação nas bolsas.
Na vizinha Espanha, o Bankinter é quem apresenta a maior recuperação (10,1%), seguido do BBVA e do Santander, com ganhos de 8,2% e 7,9%, respectivamente.
Também o Banesto e o Banco Popular estão com subidas acima dos 5%.
Em Londres, a notícia de que o Governo britânico vai nacionalizar parte do capital de três dos maiores bancos do país, está também a agitar as águas. Um deles é o Lloyds, cujas acções sobem 8,5%. Também parcialmente nacionalizados foram o HBOS e o Royal Bank of Scotland (RBS) e aqui é que as notícias não são tão boas. O RBS perde 5,7% após um aumento de capital de 20 mil milhões e o HBOS cai 15,5% depois de o Lloyds ter reduzido a sua oferta pelo banco.
Já o Barclays, que acaba de anunciar um aumento de capital de 6.500 milhões de libras (8.145 milhões de euros), sem querer recorrer às ajudas estatais, segue em alta de 12,2%.
Nota ainda, na Alemanha, para o Deutsche Bank, a valorizar-se 13,4%, em França, o Crédit Agricole avança 7,5% e o BNP Paribas 6,5%.
Em Itália há também boas recuperações. É o caso do San Paolo, que trepa 10,6%, e do Unicredit, a ganhar 5,4%.
Em Portugal, os bancos são também dos títulos em recuperação: o BCP ganha 8,06%, o BES 4,39% e o BPI 10,67%.
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