Apoios de governos europeus à banca já somam 1,7 biliões

terça-feira, 14 de outubro de 2008


Países tentam evitar mais falências no sistema financeiro

Ao todo os apoios de emergência dos governos europeus à banca atingiram um total de 1,7 biliões de euros, depois de a Holanda ter também anunciado que vai garantir empréstimos interbancários num montante de 200 mil milhões de euros.

Alemanha e França responderam pela maior parte do total responsabilizado pelos governos europeus para tentar evitar mais falências no sistema financeiro global.

A Alemanha avança com 400 mil milhões de euros em garantias bancárias, 80 mil milhões de euros para recapitalizar bancos, permitindo a aquisição de participações accionistas pelo Estado, e 20 mil milhões de euros para de provisão orçamental para possível incumprimento das garantias.

Governo francês sujeitou 360 mil milhões

França, que acolheu domingo a reunião do Eurogrupo, que serviu para os países europeus concertarem medidas de combate à crise, sujeitou 360 mil milhões de euros, dos quais 320 mil milhões para garantias interbancárias. Paris destina outros 40 mil milhões de euros para uma agência estatal que terá poder para reforçar os capitais próprios de bancos afectados.

Também o governo espanhol vai garantir uma dívida bancária num montante de 100 mil milhões de euros, depois de ter prometido na semana passada avançar com 30 mil milhões de euros para capitalização da banca.

Segundo o ministro das Finanças italiano, Giulio Tremonti, citado pela «Lusa», o governo do país está disponível para apoiar a banca «seja em que montante for», nomeadamente comprando participações accionistas.

No mesmo sentido, a Suécia vai avançar quarta-feira com um projecto-lei para garantir dívida bancária até final de 2009 e entrar no capital de instituições bancárias.

Na Áustria, as medidas governamentais passam também por garantias (85 mil milhões de euros) e injecções de capital (15 mil milhões).

Recorde-se que o Governo português anunciou no passado domingo uma garantia que pode ir até 20 mil milhões de euros e que contempla todas as instituições de crédito portuguesas.

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