Turismo é solução para o desenvolvimento
A região do Douro vai contar nos próximos anos com mais 16 novas unidades de alojamento de categoria superior, representando um investimento privado de cerca de 150 milhões de euros, avança a «Lusa».
Tudo porque, nos últimos anos, o turismo passou a ser encarado como a solução para o desenvolvimento do Douro, região onde a principal fonte de riqueza é o vinho do Porto e um terço da população activa trabalha na agricultura.
O chefe da Estrutura de Missão do Douro (EMD), Ricardo Magalhães, considera que o Douro «é um dos seis novos pólos turísticos do país», mas admitiu que uma das principais dificuldades da região é a incapacidade de fixação dos turistas.
Meta são as 500 mil dormidas
A região contabiliza uma média anual que ronda as 240 mil dormidas mas, segundo Ricardo Magalhães, a «meta ambiciosa» estabelecida é a de que até 2013 essa média atinja as 500 mil dormidas.
Já António José, responsável pela Associação de Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes (AETUR), disse à agência «Lusa» que, em média, os turistas permanecem no território duriense 1,5 noites. O grande objectivo, diz, é que esse valor duplique, passando para uma média de três noites.
Segundo a EMD, até 2013 estima-se que sejam construídos na região do Douro mais 16 unidades de alojamento de categoria superior, as quais representam um investimento turístico privado global de 150 milhões de euros.
Quatro unidades em execução
Actualmente estão em execução quatro unidades hoteleiras, encontrando-se em diferentes fases de execução nos concelhos de Armamar, Lamego e Tabuaço.
No início de 2009, abrem as portas hotéis rurais Quinta da Pacheca, em Lamego, e Quinta do Pego, em Tabuaço.
Com uma forte aposta no mercado escandinavo, o Hotel Rural Quinta do Pégo, localizado junto ao rio Douro, vai dispor de 10 quartos e representa um investimento de cerca de três milhões de euros, aprovado no âmbito do Plano Integrado Estruturante de Base Regional do Douro (PITER-Douro).
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