Repsol e BP voltam a baixar preços até 5 cêntimos

quarta-feira, 26 de novembro de 2008


Seguem Galp Energia, Cepsa e Total

A Repsol e a BP vão baixar os preços dos combustíveis à meia-noite desta quinta-feira entre 2 e 4 cêntimos nos gasóleos e 3 e 5 cêntimos nas gasolinas, anunciaram as empresas.

A Repsol baixa o litro da gasolina sem chumbo 95 octanas em 5 cêntimos, passando o preço de referência a ser de 1,149 euros o litro, e baixa o preço do gasóleo em 4 cêntimos para 1,078 euros o litro no gasóleo, escreve a «Lusa».

A BP baixa o preço da gasolina sem chumbo 95 octanas em 3 cêntimos, para 1,159 euros o litro, e o gasóleo em 2 cêntimos para 1,089 euros o litro.

Recorde-se que a Galp Energia, a Cepsa e a Total já tinham anunciado antes uma nova baixa dos preços.

A Galp Energia baixou a gasolina sem chumbo 95 octanas em 5 cêntimos, para 1,149 euros o litro, e o gasóleo em 4 cêntimos o litro para 1,079 euros.

Já a Cepsa baixou os preços desde a meia-noite em 4,3 cêntimos o litro na gasolina sem chumbo 95 e em 3,3 cêntimos o litro no gasóleo.

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Juros nos 1,5% e petróleo nos 50 dólares no final de 2009

segunda-feira, 24 de novembro de 2008


Descidas mais difíceis na Euribor

As taxas de juro na Zona Euro devem ir baixando progressivamente até atingir os 1,5 por cento no final do próximo ano, de acordo com as estimativas do BBVA.

«A nossa previsão é que as taxas de juro baixem para próximo dos 1,5% no final de 2009», afirmou o economista-chefe do banco, Julián Cubero, que esteve em Portugal para um debate sobre a situação económica europeia e perspectivas para os próximos anos.

No entanto, o especialista acredita que as descidas fortes para estes níveis se verifiquem «mais facilmente» na taxa decidida pelo Banco Central Europeu (BCE) do que nos juros interbancários (Euribor).

«Vai ser muito difícil voltar aos níveis de spreads que tínhamos antes de 2007», comentou ainda.

Já no que toca às matérias-primas, prevê também recuos, nomeadamente no preço do petróleo. «As previsões de agora são as que tínhamos há uns meses atrás: de 50 dólares por barril no final do próximo ano. Haverá uma estabilidade daqui até lá».

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Obama menos ambicioso que Sócrates no emprego


Presidente eleito promete criar 2,5 milhões de empregos em três anos

O presidente eleito nos Estados Unidos, Barack Obama, está a preparar um plano que prevê a criação de 2,5 milhões de empregos até Janeiro de 2011. Uma promessa idêntica foi feita pelo primeiro-ministro português, José Sócrates, pouco antes de ser eleito, em Fevereiro de 2005. A única diferença é que Sócrates foi bem mais ambicioso do que Obama, refere o «Diário de Notícias».

Com efeito, os 150 mil novos empregos anunciados então representavam um aumento de 2,9% da população empregada portuguesa, enquanto os 2,5 milhões de Obama não vão além de 1,7% da massa trabalhadora norte-americana.

Passados três anos e meio, já ninguém acredita que esta meta possa ser atingida. Até agora, foram criados 101 mil empregos, em grande parte à custa de um aumento da população activa (o que anula a descida do desemprego). E, por mais que o Governo se esforce até ao final da legislatura, é quase impossível contrariar os efeitos daquela que é a maior crise económica internacional dos últimos 70 anos.

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Mercado português de centros comerciais cresce 13% em 2008

sexta-feira, 21 de novembro de 2008


Total distribui-se por nove centros comerciais

A Jones Lang LaSalle estima que o mercado português de centros comerciais apresente um crescimento anual de cerca de 13 por cento em 2008, com a inauguração de aproximadamente 280 mil metros quadrados (m2) de área bruta locável (ABL).

O total da nova área inaugurada ou a inaugurar até ao final do ano neste formato distribui-se por nove superfícies comerciais, com nota de destaque, pelas suas dimensões, para o Mar Shopping (103.500 m2 de ABL), localizado em Matosinhos e promovido pela Inter Ikea Centre Group, e para o Palácio do Gelo (73.500 m2 de ABL), promovido pelo Grupo Visabeira na cidade de Viseu, ambos comercializados em exclusivo pela Jones Lang LaSalle.

No final de 2008, o stock de centros comerciais em Portugal irá ascender a 134 equipamentos num total de 2,47 milhões de m2, dos quais 72% se localizam nas regiões Centro, Grande Lisboa e Grande Porto.

Retail park regista decréscimo

O formato de retail park, por seu turno, registou um decréscimo da ABL inaugurada de cerca de 40% face ao ano anterior.

Até ao final de 2008, deverão surgir no mercado português 47.285 m2 de ABL em quatro novos retail parks, maioritariamente localizados na zona Centro, região que também concentra a maioria dos empreendimentos deste formato em funcionamento.

O mercado nacional de retail parks, cujo primeiro projecto surgiu em 2000, conta actualmente com mais de 20 projectos, num total aproximado de 561.000 m2 de ABL.

Investimento em retalho ascende a 147 milhões


Relativamente ao investimento no segmento de retalho, o mercado nacional terá transaccionado, nos primeiros nove meses do ano, cerca de 147 milhões de euros respeitantes a 75.000 m2 de ABL.

Este volume representa um decréscimo importante face ao ano anterior, situação que se deve, sobretudo, à maior cautela por parte dos investidores, influenciados pelas actuais previsões económicas e pelas dificuldades na obtenção de financiamento.

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Autoeuropa «dispensa» trabalhadores durante um mês sem salário


Empresa sofre efeitos negativos da crise financeira mundial

Mais de 200 trabalhadores da Autoeuropa contratados a agências de trabalho temporário vão parar durante um mês, sem direito a salário, porque não estão abrangidos pelo acordo de empresa de 2003, revelou António Chora, da Comissão de Trabalhadores.

A administração da Autoeuropa precisou, no entanto, que vai prescindir de 145 trabalhadores das agências de trabalho temporário (e não de 200, como referiu o Coordenador da Comissão de Trabalhadores), diz a «Lusa».

Para além de sofrer os efeitos negativos da crise financeira mundial, a fábrica de Palmela depende também das decisões que forem tomadas pela direcção mundial da Volkswagen.

O coordenador da Comissão de Trabalhadores acredita que em 2009, apesar das dificuldades, não haverá problemas de maior para os trabalhadores efectivos uma vez que o acordo de empresa celebrado em 2003 já previa a possibilidade de paragens laborais em função das condições do mercado.

O representante dos trabalhadores adiantou que, neste momento, é mais preocupante a situação dos trabalhadores de outras empresas instaladas no Parque Industrial da Autoeuropa.

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Banco de Portugal prepara veto a garantia de 750 milhões ao BPP


Carteira de crédito permite ter aval para o máximo de 75 milhões

O pedido de utilização da garantia do Estado feito pelo Banco Privado Português (BPP) para obter um empréstimo de 750 milhões de euros deverá ser chumbado pelas autoridades, diz o «Jornal de Negócios».

No máximo, a instituição liderada por João Rendeiro pode ambicionar obter aval para um financiamento no valor de 75 milhões de euros.

As regras de utilização da garantia de 20 mil milhões de euros criada pelo Estado para assegurar a «manutenção da estabilidade financeira e o regular funcionamento da economia» estabelecem que o Banco de Portugal (BdP) e o Instituto de Gestão de Crédito Público (IGCP) apreciem o pedido tendo em consideração «o contributo da entidade beneficiária para o financiamento da economia e a necessidade e condições financeiras do financiamento».

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Despesa do Estado aumenta 4,3% e ultrapassa 37 mil milhões


Gastos com pessoal sofreram um acréscimo de 2,6%

A despesa do subsector Estado situou-se nos 37,5 mil milhões de euros até Outubro, o que representa um acréscimo de 4,3% face a igual período do ano passado. Já o grau de execução da despesa situou-se em 81%, revelam os dados divulgados pela Direcção-Geral do Orçamento (DGO).

Neste mesmo período foi efectuado um pagamento à Rede Eléctrica Nacional (REN), visando a amortização do défice tarifário energético e justificou 1,3 pontos percentuais da despesa.

Por outro lado, assistiu-se a um aumento das despesas com pessoal, mais 2,6% e reflecte a evolução da contribuição financeira para a Caixa Geral de Aposentações (CGA) e a variação das despesas afectas aos subsistemas públicos de saúde do pessoal militar e das forças e serviços de segurança.

Também as transferências correntes registaram um acréscimo de 4,1%. Na base desta subida estão as transferências no âmbito do cumprimento da lei de bases da segurança social e as transferências do Orçamento do Estado destinadas ao financiamento do Serviço Nacional de Saúde.

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Dólar em queda de olhos postos no receio da recessão económica


Dado de que a Zona Euro entrou em recessão divulgado há uma semana

O euro encontra-se neste final de semana a recuperar das quedas que sofreu nas passadas sessões e segue a avançar mais de 1 por cento face ao dólar.

A fragilizar a moeda norte-americana estão os receios da cada vez mais temida recessão.

A moeda única, embora a valorizar, já acumula uma queda de 13,5% desde o início do ano. O euro tem vindo a ser penalizado pela fragilidade económica da região.

Recorde-se que faz, esta sexta-feira, uma semana que foi divulgado que a Zona Euro entrou em recessão.

O euro segue, neste momento, a subir 1,03% e cada unidade vale 1,2588 dólares.

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Por que é que os políticos falam tanto e fazem tão pouco?

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Uma parte fundamental do sucesso na carreira política é dominar as técnicas da oratória e da retórica. Ou seja, convencer as pessoas, de forma tão inequívoca quanto possível, de que algo (um investimento, por exemplo) tem uma determinada dimensão e papel, geralmente fulcral, e cujos contornos são tal e qual como os apresentam.

No entanto, a tentativa de alcançar um determinado objectivo, e convencer as pessoas de que tudo correu bem, pode conduzir à tentação da mentira.

Como disse à revista Veja o director do Instituto de Ciência Cognitiva e Psicologia da Universidade de New England, David Livingstone Smith, 'a mentira traz vantagens indiscutíveis', sublinhando que 'os políticos são mentirosos profissionais'.

Feitas as contas, fala-se mais do que se faz. Mas também se faz muitas coisas sem que, por vezes, as pessoas se dêem conta.

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Se o Brasil tem tanto potencial, por que é que a PT perde lá dinheiro?

É verdade que o Brasil é um país de oportunidades e a PT teve visão quando investiu por lá. Mas as condições de mercado mudaram muito desde o investimento realizado em finais dos anos 90.

A PT não está adequada à dimensão do Brasil, e tem de acompanhar os investimentos do parceiro na Vivo, a Telefónica. Pedro Lino, presidente da Dif Brokers, afirma que, apesar de a Vivo ter avançado com algumas inovações, como a introdução dos pré-pagos, está a perder terreno.

Neste momento a Vivo é a única empresa com tecnologia CDMA, concorrente da europeia GMS, e utilizada nos Estados Unidos. Os telemóveis para o CDMA são mais caros do que os terminais de GSM e muitos clientes optaram pelos outros operadores.

A Vivo afirma que apenas perdeu 0,4% dos 28 milhões de clientes que tem no Brasil, mas o mercado cresceu 20%. Nos primeiros nove meses de 2006, o prejuízo da Vivo foi de 320 milhões de euros. Agora, a PT já está a migrar para GSM.

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Por que é que tantos presidentes e directores-gerais apregoam mudanças, mas vestem-se todos de igual?

Para Isabel Amaral, especialista em protocolo, 'o vestuário faz-nos pertencer a uma tribo. Os presidentes e directores-gerais vestem-se de maneira a que não haja dúvidas sobre a tribo a que pertencem.

Por isso, não creio que o facto de se vestirem todos de igual signifique resistência às mudanças. Denota, apenas, pertença ao grupo, ou à tribo, dos que mandam.

Ou seja: não se trata de dizer que não querem mudanças. Trata-se apenas de afirmar que são eles que as decidem'. Além disso, 'eles não se vestem todos de igual.

Há que analisar com atenção os pormenores, os acessórios (gravatas, botões de punho, relógios) e outros detalhes', acrescenta. Por outro lado, Isabel Amaral frisa que 'para se tirar conclusões mais correctas é preciso vê-los também quando, mudando de vestuário, usam a roupa das outras tribos a que também pertencem'.

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Por que é que empresas que são lucrativas e alegadamente responsáveis pagam vencimentos abaixo de 750 euros e empregam gente a recibos verdes?

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Responde Jorge Marrão, partner da Deloitte: 'A divisão entre lucro e salário é uma visão desajustada do século XIX. Se uma empresa reduzir lucros para compensar os colaboradores, parecendo socialmente responsável, pode estar a mostrar aos accionistas que há melhores sítios para investirem.

A médio e a longo prazos, tal pode conduzir a mais desemprego. A ética empresarial e as leis são para cumprir.
Mas havendo quem vive o desespero do desemprego, empregar a recibo verde pode ser mais responsável do que não empregar de todo'.

Qualquer vínculo, diz, 'pode e deve ser contratualizado, protegendo ambas as partes. Apenas se devem assumir vínculos que ambas as partes possam cumprir'. Mas vários analistas afirmam que muitas vezes se recorre abusivamente a recibos verdes como substituto precário dos contratos.

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Consórcio de João Talone compra Enersis

segunda-feira, 17 de novembro de 2008


Facturação prevista de 120 milhões este ano

Um consórcio, liderado pela Magnum Capital de João Talone, adquiriu a grande maioria dos activos da Enersis, que actua em Portugal na gestão de parques de produção de energia eólica.

Com um portfolio de 515 MegaWatts (MW) de activos em operação e 156MW em construção, a marca da empresa será alterada para Iberwind e já conta com uma quota de mercado de 25% de capacidade instalada.

A empresa prevê facturar 120 milhões de euros em 2008, com um EBITDA de mais de 100 milhões e com uma forte geração de cash-flow dada a natureza do mercado onde opera. A regulação actual estipula que a energia eólica produzida deverá ser comprada pelo operador local num regime de tarifa fixa garantida por um prazo de 15 anos, o que implica que, desta forma, as receitas deste investimento estão desligadas da crise financeira mundial.

«O consórcio, tendo conseguido assegurar o financiamento num momento de grave crise de liquidez dos mercados, apresentou uma oferta num curto espaço de tempo para compra destes activos, cuja marca será alterada para Iberwind», refere a empresa.

O investimento global é de 1,2 mil milhões de euros, que inclui a finalização dos parques em construção, constitui a maior operação de sempre de energia eólica na Europa feita por uma sociedade de capital privado (private equity).

Magnum assegurou 65% dos fundos próprios


De acordo com a Magnum, esta operação foi «montada e concluída durante o período da maior crise financeira da Europa das últimas décadas, confirmando a capacidade de investimento do Consórcio num momento particularmente complexo». A Magnum Capital assegurou 65% dos fundos próprios.

«Para o sucesso desta operação, foi importante o apoio de um forte grupo de investidores institucionais e empresários portugueses: A Espírito Santo Capital, a ECS Capital, o grupo Multipower (holding pessoal de António Gellweiler), bem como as holdings de empresários portugueses Gotan e Madre (holding liderada por António Parente). A este grupo junta-se o fundo Fjord Capital, um fundo internacional com enfoque especial em energias limpas», comentam.

João Talone, sócio fundador da Magnum com Angél Corcóstegui e Enrique Leyva, será o presidente da Iberwind. O conselho de administração da empresa contará ainda com António Gellweiler como vice-presidente. Pela parte dos restantes investidores será nomeado um representante para cada um dos participantes.

Sobre a conclusão desta operação, João Talone diz que «este investimento é muito importante, uma vez que consagra a entrada da Magnum no sector de energias renováveis, que sempre considerámos como um sector alvo para investimento. Este é um sector importante pela sua estabilidade e potencial futuro. Com esta aquisição entramos com força, pelo líder português de energia eólica, que é simultaneamente uma das mais importantes empresas ibéricas. Este é o quarto investimento desde que foi fechado o fundo Magnum, em Novembro de 2007, tendo sidos investidos já 30% dos seus fundos próprios».

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Merkel diz que G20 «encontrou resposta adequada» à crise


Países participantes querem adoptar 50 medidas de emergência

A cimeira do G20, que se realizou no fim-de-semana em Washington, «encontrou uma resposta adequada» à crise financeira, afirmou esta segunda-feira a chanceler alemã, Angela Merkel, num comunicado do Governo, citado pela agência «Lusa».

Em conjunto, a comunidade de Estados «tem o objectivo de conseguir uma maior previsibilidade dos mercados e assim conseguir mais segurança e estabilidade», acrescentou o ministro das Finanças alemão, Peer Steinbrueck, que também esteve na capital norte-americana.

Nos próximos 100 dias, os países participantes, que representam mais de 85 por cento do rendimento mundial, querem adoptar 50 medidas de emergência e já marcaram para finais de Março de 2009 um balanço dos resultados.

«O plano de acção definido em Washington contém importantes passos rumo à ordem económica global e para conferir uma dimensão internacional à economia social de mercado», sublinhou Angela Merkel após a cimeira.

O documento aprovado pelos líderes do G20 e representantes de organizações internacionais, como a União Europeia, o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, prevê sobretudo um maior controlo do sistema financeiro.

Criado em 1999, o G20 integra os sete países mais industrializados do mundo (EUA, Reino Unido, Canadá, França, Itália, Japão, Alemanha), as economias emergentes (Argentina, Austrália, Brasil, China, Índia, Indonésia, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Turquia) e a União Europeia.

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Euribor cai pela 27ª sessão consecutiva


A três meses nos 4,191%

As taxas Euribor estão a cair pela 27ª sessão consecutiva. O principal indexante do crédito à habitação em Portugal, no prazo a seis meses, a recuar 0,3 pontos base para os 4,262 por cento, valor mínimo desde 5 de Junho de 2007.

Já a Euribor a três meses baixou para os 4,191% (menos 3,2 pontos base) e a de 12 meses para os 4,322% contra os 4,355% de sexta-feira.

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Recessão no Japão já penaliza bolsas europeias


Apenas quatro títulos no verde

A bolsa de Lisboa inverteu novamente e regressou ao pessimismo. Os mercados europeus acordaram esta manhã com a notícia de que o Japão, a segunda maior economia do mundo, entrou em recessão.

No resto da Europa, o CAC recua 1,76%, o DAX a 1,37%, o IBEX 3,36% e o FTSE 1,34%. As praças europeias estão também a ser pressionadas pelo sector energético, numa altura em que o petróleo cai mais de 1 dólar.

Por cá, o PSI20 desliza 1,07% para os 6.504,24 pontos, com apenas quatro títulos no verde e as restantes no vermelho.

A liderar os ganhos está a Semapa ao valorizar 1,67% para os 6,68 euros, logo seguida do BPI ao somar 1,59% para os 1,60 euros. O banco de Fernando Ulrich alienou 39,2 milhões de acções do BCP, desde 30 de Setembro, detendo agora apenas 0,38 por cento.

De resto, a Portucel escala 0,38% para os 1,60 euros e a Galp Energia ganha 0,88% para os 8,58 euros.

Por outro lado, o BCP recua 2% para os 0,78 euros, enquanto o BES perde 2,56% para os 7,04 euros.

A maior queda é da Sonaecom que afunda 3,84% para os 1,05 euros. A EDP cai 1,01% para os 2,64 euros.

Nota para a Mota-Engil que desliza 0,04% para os 2,65 euros. De acordo com o «Diário Económico», os grandes projectos de investimento portugueses vão poder aceder a um novo fundo europeu e que conta com um montante de 1,2 mil milhões de euros.

Nos EUA, os mercados fecharam em baixa na sexta-feira, mas os futuros já apontam para uma abertura também em terreno negativo esta segunda-feira.

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Discoteca penhorada pelo fisco às cinco da manhã

segunda-feira, 3 de novembro de 2008


Devido a uma dívida de cerca de meio milhão de euros

Cadeiras, sofás, mesas, colunas de som, barris de cerveja, caixa registadora: nada foi deixado para trás no espaço da discoteca Nells, no Campo Grande, em Lisboa, que ontem pelas 05h00 da madrugada foi alvo de uma penhora por parte das Finanças de Lisboa devido a uma dívida de cerca de meio milhão de euros, diz o «Correio da Manhã».

«Foi uma acção extraordinária para um caso extraordinário», explicou ao mesmo jornal fonte das Finanças de Lisboa, que adiantou que a hora escolhida mediante o fecho da discoteca, quando ao valor na Caixa seria mais elevado. Ainda foram resgatados cinco mil euros em dinheiro, além de todo o recheio do estabelecimento, um valor que, no entanto, «não chegará para cobrir um décimo da dívida», segundo um inspector das Finanças presente no local.

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Bruxelas corta crescimento da economia portuguesa para 0,5% este ano


Este será sétimo ano consecutivo de divergência

A Comissão Europeia cortou esta segunda-feira a sua previsão para o crescimento da economia portuguesa, apontando para uma expansão de 0,5% este ano e para uma quase estagnação em 2009, ao esperar uma taxa de 0,1%.

Nas previsões económicas de Outono, Bruxelas mostra-se mais pessimista que o Governo português, já que o Executivo de José Sócrates espera uma expansão de 0,8% neste ano e de 0,6% no ano que vem.

A Comissão aponta para uma rápida desaceleração da economia nacional no ano em curso e uma nova desaceleração em 2009, para a estagnação. O crescimento só será retomado em 2007, quando Bruxelas espera que Portugal cresça 0,7%.

Estas novas previsões de Bruxelas antecipam também mais um ano de divergência face aos parceiros europeus, o sétimo consecutivo, já que a mesma entidade aponta para um crescimento de 1,2% para a Zona Euro e de 1,4% para a União Europeia.

No ano que vem, no entanto, Portugal deverá crescer em linha com a Zona Euro mas uma décima abaixo da União Europeia.

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Petróleo recua e chega aos 64 dólares em Londres


Crise continua a atormentar as expectativas em torno do consumo

Os preços do petróleo seguem a cair nos mercados internacionais, apesar das ameaças da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) em realizar novos cortes de produção.

Este é um sinal de que a crise financeira continua a atormentar as expectativas em torno do consumo do petróleo.

Em Nova Iorque, o crude de entrega para Novembro recua 73 cêntimos para os 67,08 dólares por barril.

Já em Londres, o brent de entrega para Novembro cede 1,22 dólares para os 64,10 dólares por barril.

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Por que é que as empresas pagam dividendos e bónus e, ao mesmo tempo, despedem pessoas para cortar custos?

domingo, 2 de novembro de 2008

Não sendo perfeito, o actual sistema é, talvez, o que permite melhor equilíbrio entre as partes. Não distribuir dividendos é ser 'despedido' pelos accionistas da empresa.

Não pagar bónus aos gestores, por mérito, pode significar despedir os melhores líderes, com consequências nefastas para todos.

Despedir pessoas necessárias à organização é irresponsabilidade dos gestores, mas acaba por ser resultado do facto de o próprio consumidor não estar disposto a suportar o preço que as empresas transportariam para o cliente final caso não ajustassem receitas e custos. Todavia há que reconhecer que os de modelos de governação e de avaliação têm de evoluir.

Nem sempre os accionistas e os colaboradores são adequadamente tratados pelos gestores.

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Por que é que os portugueses são tão pessimistas e gostam de partilhar o que vai mal?

sábado, 1 de novembro de 2008

Os portugueses são pessimistas porque, de forma geral, as coisas não lhes correm bem, tendo como referência o que se passa no resto da União Europeia.

'O pessimismo é a consciência, correcta e realista, de que estamos na fila de trás na nossa área geocultural. Se os portugueses não fossem pessimistas, eram estúpidos', ironiza Manuel Villaverde Cabral, investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.

'A comparação com a União Europeia começou por ser lisonjeira, quando se dizia que estávamos a recuperar. Mas, na realidade, desde Maastricht, em 1992, saímos cada vez mais a perder.

Não é de crer que os mesmos partidos que nos colocaram nesta situação, o PS e o PSD, nos possam tirar de lá. Não nos teriam posto num buraco se fossem capazes de fazer uma coisa diferente.

É doloroso, injusto e revoltante perceber que os nossos filhos não irão viver tão bem quanto as gerações anteriores.' Pior: em Portugal discute-se o que vai mal porque é assunto público, passa pela política, economia e sociedade, e é vivido por todos. O que vai bem é pessoal, e não há razão para ser partilhado.

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