O presidente da Associação de Clubes de Futebol do Reino Unido anunciou hoje que os clubes do país têm uma dívida conjunta de três mil milhões de libras esterlinas (3,86 mil milhões de euros), tendo admitido que uma equipa poderá cair vítima do colapso dos mercados financeiros mundiais.
Pedro Duarte
Em declarações hoje efectuadas aos jornalistas na conferência de 'Líderes do Futebol' em Londres, citado pela agência Bloomberg, David Triesman afirmou que "estamos [os clubes] numa posição muito mais volátil, na qual a dívida não é apenas um problema em termos de volume, mas é um problema porque aqueles que detém a dívida estão agora eles próprios em dificuldades sérias."
Este responsável adiantou que as equipas que terminaram nos quatro primeiros lugares da Primeira Divisão britânica na última temporada, nomeadamente o Manchester United, o Chelsea, o Arsenal e o Liverpool, detém um terço da dívida dos clubes do país, segundo dados de empresas financeiras na 'City' de Londres.
Já o director executivo da Premier League, Richard Scudamore, afirmou que as principais equipas podem controlar as suas dívidas.
"Este assunto está no topo das agendas dos clubes, e do meu ponto de vista eles estão a gerir o assunto de modo responsável", disse Scudamor durante uma conferência no estádio de Stamford Brigde, do Chelsea.
Hoje, o vice-presidente do West Ham United afirmou que o antigo presidente do banco islandês Landsbanki, Bjorgolfur Gudmundsson, não irá ser forçado a vender o clube londrino depois do seu banco ter sido nacionalizado pelo Estado islandês.
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