Manuel Pinho diz que acabou o mundo tal como conhecíamos

terça-feira, 30 de setembro de 2008

"Hoje é o dia que marca o príncipio de uma nova era". Foi assim que o ministro da Economia, Manuel Pinho, reagiu ontem, no encerramento da cerimónia de entrega dos prémios da revista Exame às melhores e maiores empresas nacionais, ao chumbo do "Plano Paulson", o plano de emergência da administração Bush que previa injectar no sistema financeiro norte-americano 700 mil milhões de dólares.

Ana Baptista e Alda Martins


Para Manuel Pinho, o mundo tal como conhecíamos até agora acabou. "Durante 10 a 15 anos vivemos num mundo de prosperidade assente em quatro motores: num sistema de financiamento eficiente; na inovação; na expansão do comércio, o que trouxe para a nossa área de influência países como a China, Índia ou Rússia; e na energia barata para todos. Pois bem, esse mundo acabou", disse o ministro, mas alertando que este era um cenário que já se previa.
"Quando os cinco maiores bancos norte-americanos dão 12 mil milhões de dólares em prémios aos seus funcionários isso não é saudável. Quando se exporta mais para a Suiça do que para a China, já se estava a prever o que ia acontecer", comentou.

Este é por isso um momento de transição, diz o ministro da Economia, no qual é preciso ver qual o caminho a seguir. Um caminho que não será, na sua opinião, de extremos. "A esquerda tradicional vai dizer que a globalização não serve e a direita tradicional vai dizer que se tratam de erros técnicos, mas é no meio que está a virtude", disse. Manuel Pinho acredita, por isso, que "Portugal pode sair bem desta crise", já que serão os países com as melhores politicas energéticas a sobreviver. Nesse sentido, o ministro recordou tudo o que está a ser feito para atingir na área da energia, bem como o apoio que o Governo está a dar às pequenas e médias empresas. Manuel Pinho garantiu ainda que este ano Portugal vai chegar aos 2,2% do défice, "o mais baixo de sempre".

"Por tudo o que estamos a fazer é que acredito que num dia como hoje Portugal é um País com futuro. No fundo, Portugal vai ser aquilo que as nossas empresas conseguirem ser", rematou.

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Grupo Invictus investe 5 milhões na Grande Lisboa

Casas do Lago e Edifício Scala na Amadora e Setúbal

Venda com 15 a 20% de desconto


O Grupo Invictus está a investir mais de 5 milhões de euros na Grande Lisboa, mais concretamente na Amadora e em Setúbal, anunciou o mesmo em comunicado.

As Casas do Lago, na Amadora, são apartamentos T2 e T3, dirigidos ao segmento médio, com valor de aquisição de 3 milhões de euros. Em Setúbal, o Grupo Invictus adquiriu o Edifício Scala, com apartamentos T3 e T3 duplex, num valor de investimento de 2,7 milhões de euros. O target deste edifício é segmento médio alto, explica.

No total, o investimento envolve cerca de 50 imóveis, que estão a ser recolocadas no mercado com um preço inferior na ordem dos 15 a 20%, garante.

«O core-business do Grupo Invictus é a compra de empreendimentos imobiliários para revenda, funcionando como uma «central de compras» do sector imobiliário, por adquirir imóveis em grande quantidade, a empresa consegue revendê-los a valores muito inferiores ao preço de mercado, ou seja, ao valor anteriormente praticado», explica o grupo.

«Só investimos quando temos a certeza que o produto tem escoamento rápido. É por isso que os bancos nos encaram como um promotor imobiliário com a obra acabada», refere o administrador do Grupo Invictus, Pedro Paredes.

No primeiro semestre de 2008, o Grupo Invictus investiu 34 milhões de euros num total de 15 empreendimentos e prevê encerrar o ano com valores de investimentos a ascender a 100 milhões de euros.

Nos últimos 2 anos, o Grupo Invictus tem vindo a actuar no mercado residencial, direccionado ao segmento médio e médio/alto. A empresa fechou o ano de 2007 com facturação de 12 milhões de euros, 140% de crescimento em relação ao ano anterior. O Grupo Invictus foi criado em 2003 e actualmente, conta com 40 colaboradores.





SIC e Meo lado a lado no «on-demand»

Acordo irá estender-se ainda à SIC Radical e Mulher

A SIC assinou um acordo com o Meo, da PT, que vai permitir a disponibilização de conteúdos «on-demand» aos seus clientes.

A parceria foi anunciada ontem e visa proporcionar aos assinantes em regime de «catch-up TV» vários programas emitidos na SIC e na SIC Notícias, entre os quais se encontram, por exemplo, o Lucy, Grande Reportagem, Fama Show, Expresso da Meia-Noite, VIP Manicure, O Dia Seguinte ou Quadratura do Circulo.

Com o «catch-up TV» os telespectadores poderão assistir aos diversos programas que perderam entretanto.

Posteriormente, este acordo irá estender-se ainda à SIC Radical e Mulher.

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Euribor ultrapassa os 6% se falências atingirem Europa

Taxa situa-se agora nos 5,495%

A Euribor a 12 meses retomou a sua tendência de alta e prepara-se para terminar o mês de Setembro em máximos históricos. A questão agora prende-se em saber se nos próximos meses o indicador se vai manter em escalada para acabar o ano perto dos 6 por cento.

As tensões do mercado interbancário e a desconfiança que assombra as instituições financeiras podem levar a que isto aconteça, ainda que os especialistas, contactados pelo «Invertia», não arrisquem a prognosticar até onde poderá chegar o índice. Do que estão seguros é de que a Euribor vai disparar até essa marca se as falências atingirem algum banco europeu.

E a Euribor não tem dado descanso e tem estado em máximos praticamente sucessivos desde a semana passada. Hoje, está no seu valor mais elevado de sempre em todas as maturidades.

A Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal no crédito à habitação, alcança os 5,377% e a taxa a três meses os 5,277%. Os máximos históricos verificam-se ainda na Euribor a 12 meses, agora nos 5,495% e a um mês situa-se nos 5,05%.





Wall Street em forte queda - Mercados desnorteados por chumbo do plano Paulson

Euro recupera e petróleo está 10 dólares mais barato

Os mercados norte-americanos foram apanhados de surpresa pelo chumbo da Câmara dos Representantes do Congresso norte-americano ao chamado plano Paulson, que se destinava a injectar 700 mil milhões de dólares no mercado, para assim salvar as instituições em risco devido à crise financeira.

Wall Street começou desde logo a reagir à notícia, embora ainda se tente uma solução de recurso. Democratas e Republicanos reuniram-se para tentar inverter o sentido do voto e fala-se na possibilidade de se desenhar um novo plano de emergência. Numa altura ainda que ainda é impossível saber o desfecho desta situação, os mercados norte-americanos estão a aprofundar as quedas. O índice Dow Jones está a perder 5,14%, o Nasdaq 7,93% e o S&P 6,67%.

Os reflexos chegam às moedas e ao petróleo. O euro está a abrandar a sua queda face ao dólar, seguindo agora a valer 1,4469 dólares por unidade. Já o crude negociado em Nova Iorque escorrega 10,62 dólares para 96,27 dólares por barril, enquanto que o Brent segue com uma descida de 10,04 dólares para 93,50 dólares por barril.

Quem ganha com a situação são os investidores em ouro e obrigações do Tesouro, que estão a captar a atenção, por serem considerados activos de refúgio em alturas de crise.

E agora?

O chumbo significa que os bancos já não vão ter acesso aos 700 mil milhões de dólares, numa altura em que estão asfixiados pela falta de dinheiro. Os bancos estão com dificuldade em conseguir financiamento, já que existe escassez de liquidez e que, desde que se desencadeou a crise do subprime, a deterioração da avaliação do risco tornou os empréstimos interbancários bastante mais caros.

Sem o dinheiro, é também possível que o receio dos investidores, de que venham a surgir novas falências no sector financeiro, que tem estado a penalizar fortemente os mercados, venha a provar-se justificado, com mais instituições a entrarem em ruptura.

Os analistas temem inclusivamente uma corrida dos clientes da banca a levantar os seus fundos e depósitos. O resgate massivo do dinheiro levará inevitavelmente mais bancos e financeiras à falência.

Republicanos e democratas estão a tentar encontrar uma solução. O próprio presidente Bush pretende encontrar-se com os líderes do Congresso para decidir o que fazer. Poderá desenhar-se um plano alternativo ou a Administração Bush ficará de pés e mãos atadas para impedir que os bancos e os mercados se afundem ainda mais, passando a estar limitada à gestão da crise, à medida que ela se for desenrolando.

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Casas: crise faz descer para metade preço dos leilões

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

São cada vez mais as pessoas que os frequentam e licitam para comprar casa para morar ou investir

Seis contra dez mais quatro. Estes números não correspondem a nenhuma equipa de futebol, antes representam os leilões de imóveis que a Euro Estates realizou em 2007; já realizou em 2008; e vai fazer ainda até ao final deste ano, respectivamente, segundo o «Jornal de Notícias» .

Do lado da leiloeira Luso-Roux, que divide o mercado com a Euro Estates , o número de leilões vai ascender aos 18. Um pouco mais do que no ano passado, não porque não haja mais casas para colocar, mas porque se procura alguma contenção de modo a não «encharcar» o mercado de venda de imóveis por este meio, escreve o JN.

Espectadores passam a licitadores

Para quem anda à procura de casa, para habitar ou para investir, os leilões estão a tornar-se um ponto de passagem quase obrigatório. «Cada vez mais o cliente vai aos leilões para comprar, algo que no início não acontecia», sublinhou, ao JN, o director comercial da Euro Estates, referindo que isso acontece por haver hoje um nível de confiança mais elevado neste processo. De meros espectadores, muitos passaram a licitadores.

E que pessoas frequentam os leilões de imóveis? "É um universo bastante heterogéneo", refere Ana Luísa Ferro, directora comercial da Luso-Roux. Há casais novos a tentar comprar uma casa para morar; há pais à procura de uma casa para os filhos; e há os mais novos ou mais velhos, sozinhos, em casal ou com micro-empresa montada que licitam e compram para depois vender ou arrendar.

A maior confiança no processo apenas explica parcialmente a procura crescente pelos leilões. Estes tornaram-se, também, uma forma de comprar uma casa por um preço mais baixo do que o valor do mercado, a redução mínima rondará os 20%, mas há imóveis que chegam ao leilão por metade do preço.





EDP compra transportadora de gás espanhola por 11 milhões

Eléctrica reforça a sua estratégia de negócio

A EDP, através da Naturgas Energia, comprou ao Grupo Empresarial Inverduero, os restantes 30 por cento da Septentrional de Gas, empresa de que ambos eram accionistas, por 11 milhões de euros.

De referir que a Septentrional de Gas é uma empresa de transportes, proprietária de dois gasodutos em Castilla e Léon: Robla¿Guardo, Léon, e Soria-Ágreda.

Robla¿Guardo é um gasoduto de transporte secundário de 74 km de comprimento, que entrou em funcionamento em 2005, e Soria¿Ágreda, também de transporte secundário, tem 54 km e começou a sua actividade em 2006. «Os dois gasodutos, que contam com 5 estações de regulação e medida associadas, representaram um investimento total de 26 milhões euros», refere a eléctrica portuguesa.

Estas duas infra-estruturas permitem actualmente o abastecimento dos municípios de La Robla e de Soria-Ágreda e, proximamente, também o de Cistierna, en Léon.

A operação de compra deverá ser autorizada pela Comissão Nacional de Energia (CNE) e, como aconteceu recentemente com a Gás Merida, é integrada na estratégia de crescimento já anunciada pela Naturgas Energia.

«A empresa continuará a considerar outros investimentos que possam contribuir para o crescimento do seu negócio», termina a EDP.

As acções da EDP seguem a cair 0,27% para os 7,35 euros.

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Crise financeira: EUA mais perto de um acordo no Congresso

Paulson diz que há «progressos importantes»

O secretário norte-americano do Tesouro, Henry Paulson, anunciou este domingo «progressos importantes» rumo à assinatura de um plano de salvamento do sistema bancário, proposto pela administração do presidente norte-americano George W. Bush, que deve ser aprovado pelo Congresso.

«Trabalhámos duro na questão», afirmou Henry Paulson, durante uma conferência de imprensa, citado pela «Lusa». «Efectuámos progressos importantes para um acordo que funcionará e será eficaz para os mercados e para todos os norte-americanos», acrescentou.

Falta passar entendimento para o papel


Vários parlamentares que participam nas negociações afirmaram entretanto que o acordo «deve ainda ser passado para o papel».

«Realizámos progressos importantes», defendeu a presidente democrata da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi. «Devemos conseguir passá-lo para o papel para que o possamos adoptar formalmente» através de uma votação, acrescentou.

O líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, falou de um grande «avanço» nas negociações e prevê um anúncio formal durante o dia de hoje.

A administração Bush quer aprovar um plano de urgência, de cerca de 700 mil milhões de dólares, para ajudar a resolver a crise financeira e salvar os bancos, mas está a encontrar reticências, mesmo do próprio partido republicano, que vê com maus olhos a intervenção, única na história norte-americana, do Estado no sector privado.

Conseguir que o Congresso aprove o plano antes da abertura das praças financeiras mundiais na segunda-feira é vital para a administração Bush para acalmar os mercados e estabilizar o sistema financeiro.»





No ano em que comemora o 20º aniversário - CB Richard Ellis anuncia fusão entre Predibisa e Rota Verde

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Processo estará concluído durante o 3º trimestre deste ano

A CB Richard Ellis, no ano em que comemora o 20º aniversário em Portugal, anuncia a fusão das empresas Predibisa e Rota Verde, da região do Grande Porto.

«Este processo de fusão estará concluído no decorrer do 3º trimestre deste ano, o que proporcionará um aumento significativo de produtividade criando uma estrutura única mais eficiente e com maior capacidade de intervenção no mercado onde actua», revela, em comunicado.

Em Portugal, o grupo CB Richard Ellis «consolidou, em 2007, o seu plano estratégico de crescimento e liderança na prestação de serviços imobiliários, alcançando um volume de facturação de cerca de 9,6 milhões de euros e possui actualmente uma equipa de 94 colaboradores».

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Nova pick-up - Mitsubishi lança série especial da Strakar

Preço chega aos 32.530 euros

Mais de 2 anos após o lançamento da Nova L200/Strakar, a Mitsubishi Motors Portugal (MMP) decidiu lançar uma série especial, a L200 Strakar Adventur, que vem equipada com uma protecção dianteira de pára-choques e abas pintadas à cor da carroçaria.

Ao nível da motorização, conta com o bloco de 2,5L DiD na versão de 167cv e 136cv.

Sob a designação de «carrinha utilitária desportiva», conta com «mais potência» graças ao motor de 167 cv.

O preço da Adventure Intense de 136cv chega aos 32.530 euros.





Fortis confirma venda de activos entre 5 a 10 mil milhões

Garante que situação para já é «sólida»

A Fortis confirmou esta sexta-feira que planeia vender parte dos seus activos, tanto no negócio do banco como nos seguros, entre 5 a 10 mil milhões de euros, para satisfazer as suas necessidades futuras de capital.

No entanto, a instituição relaça que neste momento goza de uma «sólida» situação financeira.

Recorde-se que o banco belga Fortis é o parceiro do banco de Santos Ferreira no segmento de seguros, controlando em conjunto o Milenium BCP Fortis Grupo Segurador, companhia que detém várias seguradoras, designadamente a Ocidental Vida e a Ocidental Seguros.

Em Setembro passado a Fortis saiu do capital do BCP, vendendo os 3,9 por cento por 140 milhões de euros, verba que serviu para financiar a aquisição de activos do banco ABN.

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Portugal e Venezuela avançam para projectos conjuntos na energia

Deverão ser fornecidos 1 milhão de computadores «Magalhães»

Portugal e Venezuela assinam este sábado acordos de cooperação para o desenvolvimento conjunto de projectos na área da electricidade, numa cerimónia que será presidida pelo primeiro-ministro português, José Sócrates, e pelo chefe de Estado venezuelano, Hugo Chavez.

De acordo com fonte diplomática, o primeiro memorando, de carácter institucional, diz respeito aos mecanismos de entendimento entre os dois países ao nível da cooperação de bens e equipamentos do sector eléctrico, avança a «Lusa».

Depois, também na área da energia, serão fechados mais seis memorandos de carácter empresarial, envolvendo a Corporação Eléctrica Nacional da Venezuela e as empresas portuguesas EDP, Efacec, Janz, Instituto de Soldadura e Qualidade, Cabelte e Electricidade Industrial Portuguesa.

O presidente da Venezuela chega esta noite a Lisboa, vindo de Paris, para assinar na capital portuguesa alguns acordos que estiveram em preparação ao longo dos últimos meses.

Magalhães

Na cerimónia presidida por Sócrates e Chavez, os acordos mais importantes entre os dois países dizem respeito à venda de um milhão de computadores Magalhães e à construção de 50 mil fogos de habitação social na Venezuela.

No que se refere à venda de computadores e à construção de habitação social, os dois países deverão assinar um acordo quadro (entre os ministros das Infra-estruturas da Venezuela e das Obras Públicas, Mário Lino) e três de natureza empresarial.

Para o fornecimento de computadores Magalhães à Venezuela, a empresa nacional JP Sá Couto assinará um acordo para a venda de um milhão de unidades.

Deste um milhão de computadores, 500 mil serão montados numa segunda fase na Venezuela, quando a empresa nacional estabelecer uma unidade neste país da América Latina.

A JP Sá Couto portuguesa deverá ainda assinar um segundo contrato com o Estado venezuelano para prestação de assistência técnica e manutenção - contrato avaliado em 50 milhões de euros.

Já no que respeita à construção de habitação social, o Grupo Lena edificará na Venezuela 50 mil fogos, dos quais 15 mil estarão concluídos até ao final do ano.

Depois da entrega deste primeiro conjunto de 15 mil fogos, progressivamente o Grupo Lena começará a construir as casas de habitação social na Venezuela, onde instalará uma fábrica.





Governo vai ter em conta no Orçamento medidas sociais e económicas

Resposta a Cavaco Silva que ao pedir que crise económica não ficasse esquecida no próximo orçamento

«Como todos os anteriores orçamentos apresentado pelo Governo do PS, este é virado para a promoção do crescimento da economia e do emprego», com especial atenção para as necessidades daqueles que mais precisam do Estado Social», disse o ministro Augusto Santos Silva, à «TSF».

O governante adiantou que o Orçamento de Estado de 2009 terá ainda em conta um «reforço dos serviços públicos» e uma especial «prioridade para as questões da segurança e da educação».

As palavras do governante surgiram depois do Presidente da República, Cavaco Silva, ter dito que a crise financeira vai afectar os portugueses e que não pode ser esquecida na elaboração do Orçamento de Estado para o próximo ano.

O ministro aproveitou ainda para responder às críticas da líder social-democrata, que quinta-feira disse de que o recente comício do PS em Guimarães foi um insulto a quem vive com dificuldades.

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Dow Jones segue a cair 1,10% e o Nasdaq perde 2,39%

Europa no vermelho

Os mercados norte-americanos iniciaram a sessão desta sexta-feira a negociar em terreno negativo, com o Dow Jones a perder 1,10% e o Nasdaq a desvalorizar 2,39%.

Uma tendência seguida pelas restantes praças europeias.

Por cá, o PSI20 derrapa 0,79% para os 8.173,50 pontos.





Pais do Amaral passa a deter mais de 20% da Reditus

Participação ultrapassa os 1,3 milhões de acções

A Courical Holding, detida por Miguel Pais do Amaral, reforçou a sua presença no capital da Reditus através da compra de 20 mil acções da tecnológica.

Com este investimento, a empresa passa a deter um total de 20,26 por cento da tecnológica, num total de 1,317 milhões de acções.

Os títulos da Reditus fecharam inalterados nos 6,94 euros.

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Entrevista Remax: «Este é o ano ideal para quem quer mudar de casa»

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

«Preços das casas não vão baixar mais»

Para o director-geral da mediadora esta é uma boa altura para comprar casa, porque os preços não vão baixar mais. O mercado ao estar na sua maioria nas mãos de particulares dificulta grandes reduções de preços, já que cada proprietário define o valor, revela em entrevista à Agência Financeira.

Os preços das casas em Espanha e em Inglaterra estão a cair a pique. Poderá acontecer o mesmo em Portugal?

Não, o mercado português é muito calminho em tudo. Mas porque é que os preços caíram em Espanha e em Inglaterra? Porque o peso da construção nova sobre o total de venda de imóveis é grande, provavelmente em Espanha pesa 40%, enquanto em Portugal ronda os 20% ou os 22%. Por outro lado, em Espanha há também grandes construtoras com milhares de imóveis para vender, já em Portugal vendemos cerca de 200 mil apartamentos por ano. Imagine uma construtora destas no mercado espanhol com 15 mil apartamentos para venda, é uma loucura. Isso é o que vende a Remax num ano. Ter 15 mil apartamentos num mercado que vende 1 milhão é bom, mas num mercado que está crise e que só vende 400 mil já é perigoso e há muitas nesta situação. O que acontece? Essas construtoras baixam rapidamente o preço e isso reflecte-se logo no mercado. Em Portugal, 80% do mercado está nas mãos dos proprietários e cada um decide o seu preço.

Os preços não vão baixar mais?

É difícil. Este ano é a altura ideal para comprar, investir ou para quem quer mudar para uma casa melhor.

Quando o mercado voltar a recuperar é dinheiro ganho...

Sim. Mas não é aconselhável comprar para vender daqui a dois anos.

E há dinheiro para investir?

Sim. Há pessoas que, até aqui, investiam na bolsa e agora como não sabem onde aplicar o dinheiro, porque o risco é maior e está mais exposta, podem aplicar esse valor no imobiliário. O imobiliário é uma boa aposta para investimento.

O que é certo é que estamos a atravessar uma grave crise financeira e o imobiliário também sai afectado...

Os bancos têm falta de liquidez, ou vão buscar dinheiro caro ou não o encontram e 80% dos negócios realizados neste sector dependem de empréstimo bancário. No Brasil, por exemplo, nunca existiu credito à habitação e vendem-se muitas casas. Também em Portugal, há cerca de 13 ou 14 anos, os bancos nunca emprestavam 100% do dinheiro, as taxas eram bem altas e vendiam-se casas.

O arrendamento vai então continuar a ganha terreno?

Sim e já há investidores que compram imóveis só para arrendar.

Seguir exemplo espanhol

O Governo lançou programas de apoio ao arrendamento jovem. Seria desejável o alargamento destas medidas a outros segmentos?

É positivo mas também seria interessante alargar mais estes programas. Em Espanha, existe determinado tipo de apoios para determinado nível de rendimento.

Seria um exemplo a seguir?

Sim, mas o Estado espanhol tem mais verbas.

E em relação às vendas?

As vendas deverão cair 10 a 12% este ano, devido ao abrandamento da procura.





Energia: Reguladores ibéricos querem aproximar tarifas das redes

Harmonização no âmbito do aprofundamento do mercado ibérico

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) e a Comisión Nacional de Energía espanhola (CNE) querem uma aproximação do cálculo das tarifas de acesso às redes de energia.

Foi neste sentido que ambos os reguladores submeteram a consulta pública um documento, até ao próximo dia 31 de Outubro, sobre a harmonização das metodologias de cálculo das tarifas de acesso no mercado ibérico de electricidade (Mibel), no âmbito do plano de compatibilização regulatória entre Portugal e Espanha.

O documento inclui pontos de discussão como a aprovação quer das metodologias de cálculo, quer das tarifas de acesso às redes, com especial enfoque nos processos de discussão e publicação; as actividades reguladas no acesso às redes, onde se discute qual o âmbito das actividades de acesso e quais as tarifas que lhe estão associadas; ou relação que deve existir entre as referidas tarifas e as do comercializador de último recurso.

No entanto, a ERSE e a CNE, em comunicado enviado pela primeira, comprometem-se à «inclusão de outros assuntos na discussão pública sobre o mesmo tema».

Desta forma, qualquer cidadão poderá, neste âmbito, enviar comentários à ERSE ou à CNE até ao dia 31 de Outubro através dos respectivos endereços electrónicos.

Esta tarefa atribuída à ERSE e à CNE resulta do estabelecido no acordo efectuado, a 8 de Março de 2007, entre os Governos de ambos os países para aprofundamento do Mibel.

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Bolsa ganha sentimento positivo com disparo do BES

EDP Renováveis também escalou até aos 6,12 euros

Depois de ter começado a tarde a perder, o PSI20 seguiu a onda de ganhos europeia e encerrou numa valorização de 0,70 por cento, nos 8.235,77 pontos, com um forte contributo do BES, que disparou 5,79% para os 8,89 euros.

Esta foi uma tendência do sector face a outros mercados europeus, mas também uma correcção perante quedas de sessões anteriores.

No dia em que arrancaram as novas regras que prevêem a renegociação de crédito a custo zero, os outros dois bancos nacionais fecharam, contudo, a perder: o BCP desvalorizou uns ligeiros 0,08% até aos 1,18 euros, enquanto o BPI deslizou 0,19% até aos 2,15 euros.

Europa com ganhos elevados


Na energia, houve boas notícias: a EDP Renováveis, que vai inaugurar o 12.º parque eólico nos Estados Unidos, foi quem mais se evidenciou, escalando 3,73% até aos 6,12 euros. Já a casa-mãe EDP não conseguiu encerrar no verde e caiu 1,09% para os 3,00 euros.

A Galp Energia também derrapou, um pouco menos, ou seja 0,63% até aos 12,72 euros.

Nas telecomunicações, a PT recuou 0,26% até aos 7,28 euros, enquanto a Sonaecom ganhou 0,41% até aos 1,72 euros.

A notícia de que a economia irlandesa entrou já em recessão e que esse sentimento pode atingir outros países europeus, não abalou os mercados europeus. O IBEX somou 2,93%, o CAC 2,73%, o DAX 1,99% e o FTSE 1,99%.

O sentimento positivo estende-se aos Estados Unidos, numa sessão aberta por Cavaco Silva. Os índices norte-americanos seguem em alta na esperança de que o plano de recuperação da economia, de 700 mil milhões de dólares, seja aprovado. O Dow Jones valoriza 2,01% e o Nasdaq cresce 1,89%.





Jerónimo Martins obtém luz verde para integrar Plus na Polónia

Título disparou quase 11% na bolsa em Lisboa

A Jerónimo Martins anunciou ao mercado que obteve a autorização da Autoridade da Concorrência polaca para a operação de concentração entre as cadeias Biedronka e Plus, na sequência da aquisição, no fim de 2007, das operações do Grupo Tengelmann.

A empresa adianta ainda, em comunicado, que prevê celebrar, nos próximos dias, o contrato definitivo estabelecido entre a sua subsidiária Jerónimo Martins Dystrybucja e o Grupo Tengelmann.

De acordo com a decisão do regulador, a operação de concentração Biedronka/Plus implica a alienação de 25 lojas Plus e 13 lojas Biedronka, bem como a redução da área de venda em três lojas Plus, num total de 692 metros quadrados.

«A decisão da AdC correspondeu às expectativas de Jerónimo Martins que, com esta autorização e a par da expansão prevista para 2008, prevê finalizar o ano com um parque superior a 1.300 lojas, na Polónia», refere Luís Palha da Silva, Presidente da Comissão Executiva do Grupo Jerónimo Martins.

Recorde-se que, já em Abril de 2008, Jerónimo Martins havia recebido autorização para integrar 76 lojas Plus em Portugal, que foram convertidas em lojas Pingo Doce.

As acções da Jerónimo Martins encerraram a disparar 10,88% para 5,70 euros.

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Vivaci Beja já está comercializado a mais de 50% - Abre em 2010

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Investimento é de 30 milhões e vai gerar 1.500 postos de trabalho directos e indirectos

O Grupo FDO, através da FDO Imobiliária, vai iniciar em breve a construção do centro comercial Vivaci Beja, que já possui mais de 50 por cento do espaço comercializado.

A obra representa um investimento de 30 milhões de euros e permitirá a criação de 1.500 postos de trabalho directos e indirectos.

O novo espaço comercial, que surgirá no Baixo Alentejo em 2010, tem já assegurada a presença de insígnias como Modelo, Worten, Sportzone, Max Mat, Modalfa, Zippy, Book it, Loop, quatro salas de cinemas Vivacine, entre outras lojas de renome internacional.

Com uma área bruta de construção (ABC) de cerca de 50 mil metros quadrados e uma área bruta locável (ABL) de 21.300 metros quadrados, o VIVACI Beja terá cerca de 100 lojas, um multiplex de cinemas, um supermercado, zonas de lazer, restaurantes, e mais de 800 lugares de estacionamento coberto.

O projecto de arquitectura é da responsabilidade da Promontório Arquitectos e a comercialização do espaço foi entregue à Jones Lang La Salle, líderes de mercado na área do retail em Portugal.





Magalhães: pais vão controlar a Net dos filhos

Alunos que optam pelo Magalhães não pagam nada mas se optarem por outro computador custa 150 euros

O Primeiro-ministro garante que o novo computador para crianças do primeiro ciclo foi concebido para que haja um rigoroso controlo parental. O programa «E-escolas» vai, entretanto, ser alargado.

No final de uma cerimónia de entrega de computadores portáteis em S.Mamede de Infesta, José Sócrates veio garantir que uma das preocupações no fabrico do computador foi a da segurança, avança a «Rádio Renascença».

«Há um controlo parental muito exigente e rigoroso. Houve preocupação de dar um computador para crianças, com conteúdos para crianças e existe esse controlo parental», afirmou.

O Primeiro-ministro anunciou ainda a possibilidade de o «Magalhães» poder ser adquirido pelos alunos do 5.º e 6.º ano. Os alunos vão poder, a partir de agora, ter acesso ao programa «E-escolas».

O alargamento foi anunciado pelo Chefe de Governo com duas opções: «podem optar por comprar um computador normal e pagar 150 euros ou, se optarem pelo Magalhães, não pagam nada», explicou.

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Euribor marca terceiro marco histórico da semana - Nos 5,467%

Eleva a média mensal de Setembro para os 5,36%
A taxa Euribor, o principal indicador para o cálculo de hipotecas, acaba de atingir mais um máximo histórico intradiário nos 5,467% (a 12 meses), o terceiro desta semana e que eleva a média mensal de Setembro para os 5,36%.

Depois de três sessões de consecutivos recorde, a quatro sessões de terminar o mês de Setembro, a média mensal situa-se apenas a três centésimas abaixo dos 5,393% com que encerrou Julho, a maior cota mensal da sua história.

Na segunda-feira, o indicador tinha registado o seu primeiro máximo histórico intradiário da semana nos 5,44% e, ontem, chegou aos 5,45%.

Afinal qual é a exposição de Portugal à crise?

Taxas de juro e a Euribor devem baixar já em 2009

Costuma dizer-se que quando o Novo Continente espirra, a Europa constipa-se. Mais uma vez, a história vem comprovar a teoria. Em tempos de globalização e inserido na União Europeia, Portugal não sai ileso. Em entrevista à Agência Financeira, o presidente da Associação Portuguesa de Analistas Financeiros (APAF), Raul Marques, fala sobre os efeitos da crise no nosso país, mas diz que estes têm os dias contados. As taxas de juro e a Euribor devem baixar já em 2009.

Que efeitos tem a crise dos EUA em Portugal e até onde estes poderão ir?

Actualmente os mercados são globais e estão fortemente ligados, pelo que a situação originada no chamado mercado hipotecário «subprime» nos Estados Unidos há cerca de 12 meses tem vindo a provocar uma grave crise de confiança no sistema financeiro mundial, com efeitos perniciosos sobre as taxas de referencia Euribor, que se situam muito acima da taxa de referência do Banco Central Europeu (BCE). No entanto, é provável que, com o aliviar progressivo das tensões inflacionistas que têm preocupado o BCE, haja condições para alguma redução das taxas de intervenção do BCE no próximo ano, para além de que, com a estabilização da confiança nos mercados, também o diferencial entre essa taxa e as taxas Euribor deve diminuir em 2009.

Quais os sectores mais e os menos penalizados?

O sector mais penalizado no mercado accionista tem sido o financeiro, devido à origem e às características da crise actual, sendo o sector petrolífero e de recursos naturais o mais beneficiado com o ciclo de subida dos preços das «commodities» verificado nos últimos anos. Com a estabilização dos mercados financeiros os sectores de banca e seguros serão provavelmente os mais beneficiados.

Para quando se espera um fim deste «bear market» (colapso generalizado das acções)?

Nunca é possível definir expectativas temporais precisas para o final de um «bear market» ou de um «bull market». O que hoje é possível é antecipar que as medidas vigorosas agora adoptadas pelas autoridades norte-americanas permitam inverter progressivamente a tendência negativa dos mercados ao longo dos próximos meses, criando condições para uma evolução positiva a prazo.

Analistas do BPI revelam surpresa com 200 mil aderentes do Meo

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Medida é positiva para a PT

Os analistas do BPI ficaram surpreendidos com os mais de 200 mil aderentes do serviço de televisão por satélite Meo, anunciado esta terça-feira pela Portugal Telecom.

No «Iberian Daily», a instituição refere que o valor anunciado terá um «impacto positivo para a PT e negativo para a Zon Multimédia e Sonaecom».

O BPI diz ainda que os 200 mil aderentes anunciados estão muito acima do previsto até ao final de Setembro, número que estava nos 148 mil, com 32 mil adesões no terceiro trimestre deste ano.

Os analistas dizem ainda que vão rever em alta as estimativas para o serviço.

A base de clientes do Meo é já de 30 por cento dos clientes ADSL e 7% das linhas geradoras de tráfego da empresa de telecomunicações.

As acções da PT seguem a derrapar 2,13% para 7,34 euros.


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MonteAdriano e Eusébios ganham construção de «resort» em Marrocos

Empreendimento vai contar com 2.500 casas

O consórcio português, constituído pelo MonteAdriano Engenharia e Construção e Eusébios e Filhos, ganhou a primeira fase do resort «Tinja», em Marrocos, no valor de 45 milhões de euros.

Este empreendimento, situado em Tânger, é composto por 184 moradias em blocos de 4 e conta com 300 hectares.

«É composto por cerca de 2.500 casas inseridas num complexo que inclui «beach club», «sports club», centro comercial, hotéis e lojas de retalho», revela em comunicado.

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Primeiro registo automóvel já pode ser feito on-line

Funcionalidade mais vocacionada para utilizadores profissionais

A partir desta terça-feira passa a ser possível pedir pela Internet o primeiro registo automóvel de qualquer veículo, anunciou à agência «Lusa» o secretário de Estado da Justiça.

Desde Setembro de 2007 que alguns procedimentos de registo automóvel já se conseguem fazer on-line, através do site www.automovelonline.mj.pt.

Registo de compra e venda de um automóvel, penhora de um veículo num processo de cobrança de dívidas ou alteração do nome ou morada de uma empresa com parque automóvel são alguns dos serviços disponíveis neste portal.

A partir de agora, os cidadãos e empresas passam também a poder realizar o registo inicial de propriedade através da Internet.

Até hoje, quando um cidadão pretendia registar em Portugal um veículo comprado no estrangeiro tinha de se dirigir a um serviço de registo e o mesmo acontecia a uma empresa importadora de uma marca.

«Esta é uma funcionalidade mais vocacionada para utilizadores profissionais. Normalmente são concessionários que importam um carro do estrangeiro e podem fazer o seu primeiro registo agora on-line», explicou o secretário de Estado da Justiça, João Tiago Silveira.

Este registo inicial de propriedade de um veículo corresponde a 16,5 por cento do total de actos de registo de propriedade praticados nas conservatórias, o que em 2006 representou cerca de 375 mil actos.

Para conseguir um registo automóvel on-line, os utilizadores precisam de se autenticar através do certificado digital do cartão do cidadão ou dos certificados digitais dos seus representantes legais (advogados, notários ou solicitadores).







Duarte de Carvalho integra liderança da A.T. Kearney Portugal

Gestor e consultor de alta direcção em estratégia e operações

Duarte de Carvalho regressa ao Escritório de Lisboa da A.T.Kearney integrando a sua equipa de liderança como Principal.

Com mais de 13 anos de experiencia profissional, local e internacional, Duarte de Carvalho tem desenvolvido a sua actividade como gestor e consultor de alta direcção nos domínios de estratégia e operações.

No seu percurso integrou equipas de empresas em diversas indústrias, nomeadamente Banca, Seguros, Telecomunicações, Energia e Saúde.


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Banif lança produto para segmento jovem

Não apresenta valor mínimo de abertura nem custos de manutenção

O Banif lançou esta semana um novo produto destinado ao segmento jovem. Trata-se da «Conta Nova Geração» e tem como objectivo incentivar a poupança e a importância da gestão do dinheiro junto deste público.

Este produto não tem um valor mínimo de abertura nem custos de manutenção e está dividido em 4 grupos etários: 0-6, 7-13, 14-17 e 18-25 anos.

A ideia é oferecer «as soluções mais adequadas para as diferentes fases da vida».





«Reguladores e analistas devem reflectir sobre erros»

Associação prepara melhoria do actual modelo de acesso dos analistas à profissão, em conjunto com reguladores

A crise que começou há cerca de um ano, atingindo primeiro os EUA e causando um efeito em cadeia, surpreendeu tudo e todos. Azarados foram aqueles que apostavam as suas economias antes da bomba rebentar. E ninguém previa que durasse tanto, nem que os receios de uma recessão voltassem em força nas últimas semanas. Resultado disso foi a fuga de investidores e também o descrédito de quem intervém nesse mercado, nomeadamente dos analistas. Para o presidente da Associação Portuguesa de Analistas Financeiros (APAF), Raul Marques, estes actores devem agora reflectir sobre os seus erros».

Em entrevista à Agência Financeira, o responsável diz que esta crise é claramente a mais grave das ultimas décadas nos mercados financeiros e que originou inevitavelmente uma crise de confiança nos reguladores, instituições e intermediários financeiros, agências de rating, analistas, etc..

«Pelo que todos terão que reflectir, retirar consequências dos erros feitos e adoptar posturas que permitam tornar os mercados mais eficientes e transparentes», continuou.

Nesse sentido, garante que a APAF tem vindo a trabalhar «conjuntamente com as autoridades em geral e com a CMVM em particular ao longo dos últimos anos, fazendo propostas que contribuam para uma qualidade ainda mais elevada dos analistas financeiros que operam no mercado nacional e do trabalho que desenvolvem».

Raul Marques adiantou ainda que estas propostas têm-se centrado na «melhoria do actual modelo de acesso dos analistas financeiros à profissão, afinando nomeadamente o modelo de registo/certificação dos analistas. Para o mesmo, era preciso adequá-lo ao actual contexto «extremamente exigente e complexo», mas «sempre com o acento tónico na sustentabilidade dos mercados e no valor acrescentado pela análise financeira a médio e longo prazo».

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Cisco lança escritório virtual

Solução segura ajuda os empregados a colaborarem através de vídeo, voz, «wireless» e serviço de dados

A Cisco anunciou o lançamento do escritório virtual (Cisco Virtual Office). De acordo com a empresa, esta é uma solução que permite o aumento de produtividade nas empresas através de tecnologias que possibilitam aos colaboradores trabalharem em locais remotos como é o caso de delegações da empresa, em casa ou mesmo em viagem.

«O escritório Virtual da Cisco (CVO) vai ao encontro das novas tendências das médias e grandes empresas, que têm os seus profissionais cada vez mais dispersos os quais necessitam de ter acesso a aplicações empresariais e a serviços fora dos seus escritórios», referem.

A solução de rede inclui, «routing», «switching», segurança, «wireless», telefonia IP e tecnologia de controlo de politicas de acesso com gestão centralizada, que assegura um serviço com segurança para aplicações de vídeo, voz, dados e «wireless».

«O Escritório Virtual da Cisco é uma oportunidade única nomeadamente para as empresas que estão constantemente à procura de soluções flexíveis e económicas, especialmente tendo em conta o aumento dos preços dos combustíveis e custos de energia», sustentam.

Segundo a vice-presidente da área de «networking» e segurança da Cisco, Marie Hattar, «o escritório virtual é uma solução que melhora o trabalho das forças de vendas onde quer que estejam, onde quer se liguem».





Euribor volta a atingir valor mais alto de sempre

Indexante a seis meses está nos 5,256%

A Euribor continua a somar recordes. Esta quarta-feira, o valor indexante a seis meses, o mais utilizado nos créditos à habitação em Portugal, alcançou os 5,256 por cento.

Já a Euribor a 12 meses posicionou-se nos 5,540%, mostrando que a cotação continua a ser afectada pela turbulência nos mercados financeiros mundiais.

A instabilidade continua assim a fazer-se sentir apesar dos esforços dos bancos centrais para a conter. A subida da Euribor tem-se acelerado e nem o esforço de 700 mil milhões de dólares da Administração Bush para acalmar os mercados têm acalmado a crise de confiança generalizada.

Registe-se ainda que o indexante a três meses se encontra nos 5,055%, enquanto o mensal subiu para os 4,849%.

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Dólar em mínimos de um mês à espera de detalhes sobre «resgate»

Perde também valor face ao iene japonês e à libra inglesa

O dólar está a cotar em mínimos de quase um mês face ao euro antes do secretário do Tesouro norte-americano, Henry Paulson, e o presidente da Reserva Federal (Fed), Ben Bernanke, se pronunciarem ao Senado sobre o plano de resgate do Governo de Bush para salvar o sector financeiro.

A moeda dos EUA está também a perder valor face ao iene japonês e à libra inglesa. Paulson e Bernanke vai detalhar a proposta de compra de activos de bancos no valor de 700 mil milhões de dólares para recuperar o sector.

O euro vale 1,4790 dólares, contra os 1,4774 dólares de ontem.