O famoso: 'Já agora...' é uma das razões. Mas há mais. 'As mudanças a meio do projecto, a má orçamentação inicial e a desresponsabilização das entidades contratantes e contratadas em relação a essas derrapagens', afirma Luís Rocha Antunes, sócio e director do departamento de capital markets da Cushman & Wakefield.
Pedro Rutkowski, director-geral da Worx Real Estate Consultant, acrescenta que tudo começa com estimativas orçamentais e calendarização de obra optimistas, e raramente respeitadas.
Também a incompetência de alguns empreiteiros atrasa as obras e empata capitais e meios humanos.
De igual modo, a falta de stock de materiais e equipamentos, de que padecem os construtores, condiciona a finalização das obras.
s prazos de entrega são muito dilatados. E às vezes confrontam-se com problemas que deviam estar previamente acautelados. Para além destes motivos, há um que parece soar mais forte.
A opinião é unânime e Pedro Seabra, director-geral da CB Richard Ellis, dá-lhe voz: 'O Estado é mau gestor.'
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Por que é que o orçamento e o prazo das obras públicas sofrem sempre derrapagens?
sábado, 6 de dezembro de 2008
Publicada por editor à(s) 02:51
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